domingo, 30 de novembro de 2008

Ode à cidadezinha

Em meio a tanto pó e mofo
Nos corredores das paredes de lembrranças sepultadas
Nas galerias das memórias agri-tristes
Um perfume que me leva
Carrega meu olhar até a saída

Quero sair dos porões do mundo
Ter em meu rosto, de volta,
as brumagens da realidade.

Minha pequena e frágil realidade
É bem maior e mais clara
Que estes porões estreitos
Com seus corredores desbotados
Pelo riso que se amarela na lembrança
Na ferrugem que corrói os arcos dourados das memórias juvenis,
que nem são tão juvenis assim.

Um lugar que se desbota a cada volta completa do sol
Com seus velhos jovens,
que celebram uma tradição defunta em sí
Sem entenderem porque tudo é assim.

Sob a tecnologia, uma ode ao arcaico
os velhos vivem muito
e a juventude dura pouco.

Salve, salve, a tradição arcaica.
Salve , salve, esta podridão hipócrita,
dos teus porões mofados, sem fim.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Em breve, em capítulos: "Em Terras de Lalilalândia"